terça-feira, 30 de dezembro de 2008

I won’t feel better, if I was in New York

Bem, em primeiro lugar, vamos lá esclarecer o título, agora que o Inglês me subiu à cabeça!!!

Lol, é como aquela música

”só pra dizer que te amo,
a língua Inglesa fica sempre bem (…)”

Não sei muito bem porquê, muitas vezes tenho a sensação que seria mais simples se falássemos Inglês. Foi mesmo isso que senti um dia destes, uma Sexta-feira em que fui passar o fim-de-semana a Lisboa.
Cheguei, já era noite, pela ponte Vasco da Gama. Vi uma cidade cujas luzes se reflectiam no rio e achei a vista fantástica. Achei que não me sentiria melhor se tivesse acabado de chegar a Nova York.
Procurei manter esse sentimento durante todo o fim-de-semana, e, posso dizer que consegui, excepto por breves momentos (não muito breves, na realidade), em que fiquei parada no trânsito e em que procurei um lugar para estacionar.
Hoje, que estou mais uma vez em Lisboa, é como se nunca tivesse de cá saido...
Um bom ano para todos!

sábado, 13 de dezembro de 2008

Kit de sobrevivência para o Inverno

O Inverno parece-me sempre uma estação interminável. Aliás, a esta altura do ano, o Inverno ainda não começou (dá para acreditar?!?!) e eu já estou farta dele. Sendo assim, há que encontrar estrégias para fazer face a esta desastrosa situação.

1. Que tal aquela receita de chocolate quente?

2. Esta é novidade: Configurei o computador para ter, como screensaver, uma apresentação Powerpoint de umas fotos do Verão. A verdade é que resulta. Quando menos espero, quando a vontade de trabalhar desaparece e desvio a atenção do computador deparo-me com frequência com fotos de bons momentos, de dias quentes que aquecem a alma nos dias mais frios. Não é possível guardar um pouco de calor num saco, como me diziam quando era criança, mas, ao contrário do que se possa pensar, é possível guarda-lo na memória do computador!

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Ao que nós chegámos....

Pois é, parece que a avaliação já subiu à cabeça de algumas pessoas, e de que maneira!
Esta manhã, tive oportunidade de testemunhar uma conversa exemplificativa do extremo a que alguns dos envolvidos nesta trama da avaliação de docentes chegaram. Dizia um dos colegas, que conversava com o Coordenador de DT's, que se deveriam alertar os DT's para a necessidade de introduzir uma determinada secção nos PCT's. Como o seu interlocutor não se mostrava convencido dessa necessidade, simplesmente porque seria mais uma coisa para o DT inventar, (não tenhamos ilusões, o PCT não se faz nas reuniões porque ninguém tem tempo para tal) rematou a conversa com a brilhante conclusão:

Mas as pessoas têm de perceber que se não tivermos bons documentos na escola, não teremos bons resultados na avaliação externa e por isso também não teremos cotas para podermos ser avaliados em MUITO BOM!

Ok amigos, tenho uma sugestão, deêm uma, e porque não duas, DT's a quem assim pensa.

terça-feira, 7 de outubro de 2008

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Nem sei o que pensar!

Há coisas que desconfio que nao acontecem a mais ninguém e não acredito como podem acontecer duas vezes em tão pouco tempo.
Há uns tempo increvi-me numa formação. Recebi um dia um mail, confirmando a minha inscrição mas, momentos depois recebo outro a informar-me que ainda infelizmente não tinha sido seleccionada porém, decorridos mais uns minutos, recebo novamente um mail igual ao primeiro.... Assumi que a maioria ganha e arrumei o assunto. Espero estar realmente inscrita, lol!

Noutra frente de batalha, efectuei um pedido (assuntos de trabalho) a um serviço público. Recebi, como resposta, um "não tem fundamento legal" e procurei aceitar a resposta, convencendo-me que, de facto não teria direito a fazer o tal pedido. Para grande surpresa, umas semanas depois, já era possível ponderar a situação.... o que virá a seguir?!?!

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Jeanette - Porque te vas

A versão da Anatomia de Grey....

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Anatomia de Grey - O regresso

Voltando ao tema das séries da Fox Life, parece que é já amanhã que regressa a série Anatomia de Grey. Não sendo uma fã a 100%, gostei especialmente da música da apresentação. Após algumas pesquisas, descobri que é uma versão de Andrea Lindsay da música Porque te vas.
Bem tentei colocar aqui a música... mas não a encontrei nesses sites cheios de códigos html. Ficam alguns versos:

Bajo la penumbra de un farol
se dormirán
todas las cosas que quedaron por vivir
se dormirán.
Jumto a las manijas de un relojse
quedarán
todas las cosas que quedamos sin hablar
¿por que te vas?
Todas las promesas de mi amor se irán contigo
me olvidarás
me olvidarás

domingo, 13 de julho de 2008

Querida amiga,

Há dias que parecem demasiado longínquos. Dias que não sabemos se vão ou ocorrer mas, um dia, tornam-se realidade e a única coisa que me apetece dizer é que passou demasiado depressa.
Bom, em primeiro lugar, não fui eu que roubei os bonecos. Tenho pena, é certo, a luta foi empolgante mas saí vencida. Não seja por isso, madrinha tem sempre privilégios e muitos jantares virão!

A festa foi linda mas, acima de tudo, adorei ver-te dar este passo, com a pessoa que escolheste, espero que sejam muito felizes. A tua família estava feliz, encantada, e tu, com com aquele espírito clarividente que caracteriza muitos escorpiões, estavas ao leme.
Mais uma vez, muitos parabéns e muitas felicidades!

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Duas notas apenas...

1 - O top das sobremesas: Tarte de chocolate branco com molho de frutos silvestres. (Cantina dos Sabores, Loulé)

2. Um pensamento: Tem cuidado com o que desejas. Os teus desejos podem tornar-se realidade.

Note-se que no ponto dois não me refiro a desejos por sobremesas. Aliás, a referência a esta maravilhosa sobremesa tem apenas que ver com o Festival Med, que decorreu em Loulé, na semana passada;
Quanto ao segundo ponto, lembrei-me deste pensamento, a propósito de uma conversa com umas amigas. Parece um paradoxo. Será?

terça-feira, 24 de junho de 2008

Fui convocada!

Pois é, fui convocada! Fui eu e, assim de repente, mais umas dez pessoas que conheço, o que daria para uma equipa de futebol, no caso de precisarem de uma para o Euro 2008!
Claro que uma convocatória destas merece um período de reflexão, de ponderação e por fim de aceitação (na verdade, a convocatória é de aceitação obrigatória). Passei então, o dia a reflectir, a meditar... e a ver alguns dos restantes convocados a iniciarem já o seu trabalho, entre telefonemas para os restantes membros da equipa e para o suposto "treinador", a discutir "estratégias e tácticas".
Moral da história, não fiz praticamente nada, acho que este foi o dia menos produtivo do ano de 2008! Afinal, amanhã tenho de estar a 100% para enfrentar a montanha de exames que ai vem e os esclarecedores critérios de correção dos mesmos.
Fiquem bem!

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Televisão = Desperdício de tempo?

Obviamente, não quero encher este blog de pensamentos inuteis. O meu objectivo, ao criá-lo, era escrever sobre aquilo que “me passa pela alma”, o universo infinito dos meus pensamentos e, se quiserem partilhar alguns, também sobre os vossos.
Apesar de até gostar de escrever, não costumo fazê-lo muitas vezes, às vezes por falta de inspiração outras vezes porque não pretendo expor os assuntos sobre os quais me apetece escrever e, esses, ficam apenas para mim.
Bom, ultimamente, o excessivo número de canais de uma televisão por cabo leva a que tenha também dedicado menos atenção ao meu querido blog. As inúmeras séries disponiveis são muito apelativas!!! Costumo ver uma das minhas preferidas na Fox Life, “Em contacto”. Penso que já tinha visto alguns episódios desta série num dos quatro canais habituais mas com outro nome… Entrevidas. Seria?
Ainda tento perceber o porquê deste “estranho gosto” pois nunca foi fã de histórias deste género. Qualquer coisa minimamente semelhante a Ficheiros Secretos deixa-me sem sono uma semana inteira!
De facto, apanho alguns sustos ao ver a série e acabo por ficar na expectativa a tentar perceber quando vai surgir o morto, lol. Em cada episódio, os sentimentos dos “personagens” vêm sempre à flor da pele, esclarecem-se situações que não foi possível resolver atempadamente. No fundo, parece-me que a série nos faz pensar naquilo que gostariamos de dizer a determinadas pessoas e que não conseguimos transmitir. Por orgulho, por teimosia ou por outro motivo qualquer, não necessariamente negativo, ficamos em silêncio. Na minha vida conheci algumas pessoas cuja sabedoria lhes permitia transmitir os pensamentos, as opiniões, as críticas, vendo sempre um lado positivo. Para outras pessoas, esta não era a forma adequada, sob o lema “a honestidade acima de tudo”, diziam o que lhes passava pela cabeça sem medir as consequências de tais palavras. É realmente díficil dizer as palavras certas na hora certa. Para lá do campo dos conhecidos, dos colegas de trabalho, dos amigos mais ou menos próximos, na série destaca-se também a necessidade de dizer e fazer sentir, àqueles que nos são realmente próximos, o quão importantes são para nós. What do you think about this?

terça-feira, 13 de maio de 2008

30 'till I die

Quiseram as desventuras do destino que acompanhasse uma turma numa visita de estudo de dois dias sendo, o segundo dia, o dia do meu aniversário.
Apesar de inicialmente a ideia me parecer do mais absurdo, “Estás doida? O ano todo longe e agora vais numa visita de estudo?”, lá fui, achando que no dia seguinte iria aproveitar ao máximo o meu jantarinho na Embaixada dos Sabores.
Primeiro dia de visita, muito, mas mesmo muito cansativo. Uma caminhada de 8 ou 9 km, ao meio dia, algum calor… Ao fim do dia todos estavam de rastos mas isso não se reflectiu no esperado silêncio e descanso após o jantar. Pelo contrário, era extremamente urgente ensaiar uma dita peça de teatro de uma escola qualquer. Por volta da meia noite, os supostos actores anunciaram que iam fazer um “ensaio geral” e que os professores podiam assistir. Pensei, para com os meus botões, mas quem é que quer saber de uma peça a esta hora, ao mesmo tempo que achava um pouco estranha a naturalidade com que os meus colegas aceitavam a ideia. Lá fomos.
Que é isto? Começou a guerra? Uma gigantesca barulheira e lá pecebi que estavam a cantar os Parabéns! O quê? A mim? Já nem me lembrava que fazia anos!!!!
Pois foi… Agradeço muito à trupe de conspiradores pelo momento único que me proporcionaram!
Obrigada a todos!
(E já agora, a Embaixada estava 5 estrelas!)

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Meditações

Apetece-me escrever. Apetece-me escrever sobre as minhas tomadas de decisão, a minha inconstante paciência que varia entra a tolerância em dose dupla e o “desaparece já da minha frente”. Curiosamente, fico, num número considerável de vezes, com a impressão que tomei a decisão errada. Agi tempestivamente quando o assunto era pouco relevante, fui tolerante e compreensiva com quem não o merecia.
Há quem viva para o seu próprio umbigo, não conheça mais nenhum pronome para além do “eu”, pense que o mundo gira à sua volta. Há quem tenha um “lábia” daquelas, capaz de convencer qualquer um que apanhe um pouco desprevenido, de por a chorar as pedras da calçada. Há ainda quem tenha falta de escrúpulos e poucos problemas de consciência ao enganar, ludibriar, passar a perna, etc.
De facto, considero que uma pessoa honesta só pode viver em tranquilidade se tiver uma boa dose de capacidade de persuasão ( não digo “lábia” visto ter anteriormente associado este termo a alguma falta de honestidade). É este pensamento que me leva em determinados dias, a questionar-me sobre o que eu faço aqui, nesta selva, o que é que eu tenho a ver com esta gente.
Lembro-me de, em determinada altura da minha vida, ter feito um passeio guiado pela Serra da Arrábida onde avistei umas pequenas construções, uma espécie de ermidas. Segundo nos explicaram, em tempos idos, alguns monges, possivelmente do convento que lá existe, refugiavam-se nessas ermidas, viviam precariamente, alimentando-se de plantas silvestres, insectos e outras coisas que iam encontrando. Muitos deles, acabavam por morrer ou porque ingeriam plantas tóxicas ou por doença. Nestas miseráveis condições de vida, os monges procuravam a proximidade com Deus, a paz interior, a única coisa que lhes invejo.
Tendo nascido e vivido no campo, é lá que penso ser possível encontrar essa paz interior. Será? Por outro lado, podemos concluir que a tal paz interior está, como o nome indica, no interior de cada um, no assumir capacidades e limitações, nos valores e princípios que norteiam a vida a nossa vida. É com alguma tristeza que constato, frequentemente, que a esperteza saloia é o principal e em alguns casos o único valor na vida de tantas pessoas…

terça-feira, 8 de abril de 2008

Us and Them

Us, and them
and after all we're only
ordinary men.
Me, and you.
God only knows it's noz what
we would choose to do.
(...)

Adoro esta música. Oiço-a vezes sem conta.
Conheci-a numa versão de tributo aos Pink Floyd - Pink Floyd Redux.
Será talvez ignorância, só agora descobrir esta música. Talvez...
Uma admiração latente pelos Pink Floyd perdura na minha vida. Até aqui, a música Another brick in the wall era o meu hino secreto. (...)teachers, leave the kids alone... o meu lema, lol!
Claro que agora estou a brincar. O que gostava mesmo era de conhecer as histórias destas músicas que parecem não ser do «meu tempo».
Agradeço a quem me queira contar algumas dessas histórias!

quinta-feira, 27 de março de 2008

Um pequeno desejo

A pequena caixa com o tal fio mágico. Pode ser uma caixa pequenina...

sexta-feira, 21 de março de 2008

Onde está o gato?


Veja com atenção e descubra onde está o gato:

Conseguiu encontrar o gato? Se não, tente mais uma vez!

Para aqueles que conheceram os meus queridos gatinhos amarelos, pois bem, como tudo tem um fim, desta vez foi o Coxinho.

O Coxinho era o mais desafortunado de uma ninhada de gatinhos que há uns anos por aqui apareceu. Todos eles eram lindos! Várias pessoas tentaram ficar com um deles, mas o bom filho a casa torna e estes gatinhos não foram excepção.

Durante anos foi com uma grande alegria que os via aproximarem-se e pedirem mimos, sempre que eu voltava a casa.

Desta vez foi diferente. Apenas o outro bichano (que infelizmente não tem nome) apareceu. Muito timidamente perguntei pelo Coxinho.... Ficou doente e morreu.

O Coxinho devia o o seu nome ao facto de ter um problema de nascença, não tinha as garras de uma das patas. Era um entusiasta da brincadeira. Foram tantas
as vezes em que no meio de uma grande festa arranhou e mordeu!
Não nos vamos esquecer de ti!
P.S. O gato está no canto superior direito, atrás das plantas.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Pelo sonho é que vamos

"Pelo sonho é que vamos,
comovidos e mudos.
Chegamos? Não chegamos?
Haja ou não haja frutos,
pelo sonho é que vamos.
Basta a fé no que temos.
Basta a esperança naquilo
que talvez não teremos.
Basta que a alma demos,
com a mesma alegria,
ao que desconhecemos
e ao que é do dia a dia.
Chegamos? Não chegamos?
Partimos. Vamos. Somos."

(Sebastião da Gama)

.... Saudades de lugares distantes...
tão estimados por Sebastião da Gama,
um poeta e uma lição de vida!

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Mensagens Eleitas


Todos os dias recebo várias mensagensde e-mail de utilidade duvidosa. A maioria acaba por seguir um caminho pouco dignificante, se é que me faço entender. Relembro, porém, duas mensagens recebidas há bastante tempo mas que não foram esquecidas.

A primeira dizia respeito às várias pessoas que passam pelas nossas vidas, o tempo que pernanecem e a importância da sua passagem. Algumas pessoas ficam na nossa vida apenas o tempo estritamente necessário ao cumprimento da sua "missão" depois, acabamos por perder o contacto com (bastante) pena, é certo. Outras, permanecem bastante tempo mas não deixam grande marca... Um dia, uma colega de trabalho que enquadro definitivamente no primeiro tipo de pessoas, falou-me deste e-mail e do significado que tinha para ela. Vera, se vires este texto, dá noticias!

A segunda mensagem era uma pequena história acerca de uma criança que facilmente perdia o controlo deixando-se levar pela raiva sentida em inumeras situações. O pai da criança ofereceu-lhe então uma tábua, uns pregos e um martelo. De cada vez que ficasse irritada, a criança devia espetar um prego na tábua e, através das marteladas, libertar-se da raiva sentida. Um dia, a criança apresenta-se junto do pai com a tábua cheia de pregos e bastante orgulhosa por ter conseguido controlar a sua raiva. O pai sugere-lhe então que, de futuro, arranque os pregos espetados, sempre que se confrontar com estas situações. Mais tarde, a criança apresenta ao pai a tábua já sem pregos, certa de que tinha feito um grande progresso. Neste momento, o pai olha para a tábua, cheia de buracos onde antes se encontravam os pregos, e diz: - Sabes, com as pessoas que magoaste, com quem reagiste de forma incorrecta, aconteceu o mesmo. Deixaste uma marca que, tal como na tábua, é muito difícil de eliminar.

Tenho a certeza de que muitas vezes é naqueles que mais amamos que deixamos as maiores marcas! ( Entenda-se, marca de um prego espetado).

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Considerações em viagem

Em viagem o pensamento divaga pelas planícies alentejanas e paira sobre as serras algarvias. À partida, uma angústia assola-me o coração, até quando, o tempo não passa, Janeiro nunca mais acaba. Um dia de cada vez, diz o ditado popular, mas o horizonte é demasiado vasto e o ditado não traz o consolo esperado.
Com este sentimento lembro-me sempre de uma velha história infantil, lida em época correspondente. Uma criança encontrou uma fada que lhe deu uma pequena caixa. Com esta caixa, a criança podia realizar um desejo comum a muitos de nós, fazer o tempo passar mais depressa. Numa situação difícil bastava puxar um bocadinho o fio e tudo se resolvia, tudo era ultrapassado. A criança cresceu e continuou a recorrer à maravilhosa caixa. Um dia, quando já tinha uma idade avançada, encontrou novamente a dita fada. Conversaram sobre a vida, as suas dificuldades e os bons momentos até que a fada quis saber da utilidade da caixinha. O velho, após uns momentos de ponderação, afirmou que embora ela lhe tivesse facilitado a vida em muitos momentos, também o privou de inúmeras situações importantes cuja vivência teria sido enriquecedora. O ideal, segundo ele, seria que também houvesse um fio para voltar atrás no tempo. A história continuava, não sei bem como mas, para mim, o ideal seria poder parar o tempo em momentos tão simples, mas tão marcantes, como aqueles em que uma criança de dois anos ouve com toda a atenção do mundo, uma pequena história, pela enésima vez. Porém, como se fosse a primeira.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Janeiro


Um novo ano. Novos objectivos, sonhos, desejos ... uma lista infindável. Quem resiste a fazê-los?

Ainda que raramente sejam tornados publicos, secretamente todos sentimos ou pelo menos desejamos que este ano seja diferente. procuramos dar pequenos passos no sentido de nos tornarmos melhores pessoas, melhores amigos, colegas, companheiros de vida (penso eu). Lutamos para alcançar a perfeição, inalcansável. Por quanto tempo? Será que tudo isto não passa de uma mera declaração de intenções?


Janeiro chega, demasiado longo. Deixa-nos extenuados e ficamos a ver a vida passar. Pensamos no próximo fim de semana, nas próximas férias, no calor, no Verão. E nas cerejas? Hummm, já pensaram?

Bom, cerejas não há. Mas em breve a natureza vai tratar disso.